24 de abril de 2013

[.500 tons de exigência.]

:: Antes de qualquer coisa, quero que saiba que por vezes não sei como te responder porque qualquer coisa que eu possa falar correria o risco de soar leviano, frívolo. Então analiso, avalio e internalizo. Talvez por isso também, meus incentivos fracassem miseravelmente quando tento ajudar da forma que seja. Veja bem, se quiser falar, vou te ouvir por dias. Não sem sentir aquele apertozinho no coração quando comenta sobre o que a afeta, machuca, dói, e dá vontade de cuidar porque sei que não merece nada dessas coisas, não merece que desejem menos que o melhor. Não merece essa gente que não sabe como amar o outro pelo que o outro é. Tampouco, agressividade travestida de companhia, de carinho. Você merece carinho puro, sem adendos, carinho pra cicatrizar a maldade alheia e fazer crescer o que há de melhor em você (que sei não ser pouco). Admiro a capacidade de reconhecer os próprios erros e colocar em perspectiva, embora a ache fatalista algumas vezes, e cabeça-dura. Mas dramática do jeito bom. Comecei a escrever com um propósito, mas você já me fez rir tanto desde então que o perdi na terceira linha, eram palavras cadenciadas que deveriam soar como incentivo de alguma forma, mas que agora sequer sei o que significam. Esse não é o texto que te prometi, é só algo que pensei enquanto conversávamos mais cedo. No próximo eu posso até caprichar na ortografia, embora não tenha uma letra shakespeariana No próximo, eu posso dramatizar, embora não tanto quanto você. No próximo, talvez eu possa exigir mais de mim, como você faz - secretamente, gosto quando exige. Desculpe pelo meu silêncio e por não saber o que fazer, entenda que só...não consigo escolher as palavras. Você é cheia de vivências que ainda vou demorar a compreender, mas obrigada por dividi-las comigo.
-Marcela-


>ganhei OUTRO texto. lindo. de me emocionar.
obrigada sualinda!

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