29 de abril de 2013

[.meu pé de laranja Lima.]


"Você será o sol, e as estrelas vão brilhar ao seu redor.”
“Vida nova e esperanças simples, simples esperanças.”
“- Fica feio se eu chorar?
- Nunca é feio chorar, bobo. Por quê?
- Não sei, ainda não me acostumei. Parece que aqui dentro a minha gaiola ficou vazia demais...”
“Você precis saber que o coração da gente tem que ser muito grande e caber tudo que a gente gosta.”
“Mas faltava qualquer coisa. Qualquer coisa importante que me fizesse voltar a ser o mesmo, talvez a acreditar nas pessoas, na bondade delas.”
“- Não faz mal, eu vou matar ele.
- Que é isso menino, matares teu pai?
- Vou, sim. Eu já até que comecei. Matar não quer dizer a gente pegar o revólver de Buck Jones e fazer bum! Não é isso. A gente mata no coração. Vai deixando de querer bem. E um a dia a pessoa morre.”
“Meus olhos ficaram covardemente cheio de lágrimas.
- Mas tu deves admitir que às vezes a gente também possa sonhar.
- É que você não me botou no seu sonho.”
“Agora sabia mesmo o que era a dor. Dor não era apanhar de desmaiar. Não era cortar o pé com caco de vidro e levar pontos na farmácia. Dor era aquilo, que doía o coração todinho, que a gente tinha que morrer com ela, sem poder contar para ninguém o segredo. Dor que dava desânimo nos braços, na cabeça, até na vontade de virar a cabeça no travesseiro.”
“Às vezes sou feliz na minha ternura, às vezes me engano, o que é mais comum.”
“A verdade (...) é que a mim contaram as coisas muito cedo.”
(Trechos do Meu pé de laranja Lima)

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